Passado o período eleitoral que, apesar de mais curto que o normal do ponto de vista de campanha, se desenrola desde 2014, os indicadores de confiança de serviços devem mostrar algum avanço. Ontem a FGV revelou alta de 0,9 ponto na passagem de setembro para outubro, já antecipando as definições nos pleitos.
“A realidade pode ser boa ou ruim e todos lidam com ela, mas o que quebra uma economia é a incerteza. O Brasil passou por muitas nos últimos anos e vimos como isso foi desastroso. Agora temos um presidente eleito e podemos trabalhar com bases mais estáveis, o que alivia os indicadores”, avalia o professor de macroeconomia e especialista no setor de serviços, Sérgio Bohen.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou avanço em quesitos como situação atual, futura, ambiente de negócios e projeções. “A melhora da confiança das empresas em outubro tem como traço principal o fato de, pela primeira vez desde fevereiro passado, todos os quatro indicadores que compõem o índice-síntese terem avançado frente ao mês anterior”, destacou o consultor da FGV Silvio Sales. Em outubro o indicador atingiu 88,3 pontos.
Apesar de definido o próximo presidente do Brasil, Sales destaca a fragilidade do indicador, e ressalta que ele permanece abaixo dos 90 pontos, o que caracteriza um contexto de pessimismo moderado.
Bohen completa ainda que os empresários de serviços foram os últimos a sentir efetivamente os efeitos da recessão, e deverá ser o último a tirar os dois pés dela. “O empresário se mostrar confiante pode ajudar, mas não é o bastante se a confiança do consumidor não reagir. Economia é uma composição de ‘quereres’, e ainda tem muita gente frustrada com a situação atual do País”, diz.
Entre os empresários, das 13 principais atividades pesquisadas, seis apresentaram melhora do índice de confiança.
O levantamento mostrou que o Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 0,8 ponto e foi 85,9 pontos, influenciado principalmente pelo indicador que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual.
O Índice de Expectativas (IE-S) por sua vez teve alta de 1,1 ponto e chegou a 91,1 pontos, com destaque para o indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes, também influenciado pelas demandas trazidas pelo período do fim do ano.
“A realidade pode ser boa ou ruim e todos lidam com ela, mas o que quebra uma economia é a incerteza. O Brasil passou por muitas nos últimos anos e vimos como isso foi desastroso. Agora temos um presidente eleito e podemos trabalhar com bases mais estáveis, o que alivia os indicadores”, avalia o professor de macroeconomia e especialista no setor de serviços, Sérgio Bohen.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou avanço em quesitos como situação atual, futura, ambiente de negócios e projeções. “A melhora da confiança das empresas em outubro tem como traço principal o fato de, pela primeira vez desde fevereiro passado, todos os quatro indicadores que compõem o índice-síntese terem avançado frente ao mês anterior”, destacou o consultor da FGV Silvio Sales. Em outubro o indicador atingiu 88,3 pontos.
Apesar de definido o próximo presidente do Brasil, Sales destaca a fragilidade do indicador, e ressalta que ele permanece abaixo dos 90 pontos, o que caracteriza um contexto de pessimismo moderado.
Bohen completa ainda que os empresários de serviços foram os últimos a sentir efetivamente os efeitos da recessão, e deverá ser o último a tirar os dois pés dela. “O empresário se mostrar confiante pode ajudar, mas não é o bastante se a confiança do consumidor não reagir. Economia é uma composição de ‘quereres’, e ainda tem muita gente frustrada com a situação atual do País”, diz.
Entre os empresários, das 13 principais atividades pesquisadas, seis apresentaram melhora do índice de confiança.
O levantamento mostrou que o Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 0,8 ponto e foi 85,9 pontos, influenciado principalmente pelo indicador que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual.
O Índice de Expectativas (IE-S) por sua vez teve alta de 1,1 ponto e chegou a 91,1 pontos, com destaque para o indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes, também influenciado pelas demandas trazidas pelo período do fim do ano.