A reforma da tributação sobre o consumo, que criou o IBS e a CBS, vai beneficiar setores da economia que demandam grandes volumes de insumos geradores de crédito tributário em seus processos produtivos. Os prestadores de serviços, em sua maioria, têm a
mão de obra como principal fator de produção, o qual não dá direito a creditamento na apuração do tributo a pagar, e em consequência devem absorver carga tributária adicional para compensar a desoneração em favor da grande indústria.
Durante as discussões da reforma no Congresso Nacional, incursões no meio político buscaram incluir atividades de serviços intensivos em mão de obra em regimes específicos ou com alíquota reduzida. Apesar da demonstração do papel social significativo desse segmento na geração de emprego e renda, a base parlamentar e os técnicos do governo rejeitaram as propostas de diferenciação, argumentando que ela implicaria na elevação da alíquota padrão do IBS/CBS.
Confira o estudo da Cebrasse:
Montante benefícios aos trabalhadores no setor de serviços 2 JAN
